Desde o nascimento de meu primeiro filho, tenho evitado de olhar os telejornais. Felizmente, vejo que existem algumas alternativas mais informativas. Tem o Jornal do SBT que traz algo mais variado e sem muita intervenção na informação. Na Band, há uma tentativa de observar todos os ângulos e criar uma opinião do editor sobre a matéria. Os outros são sensacionalismo puro.
O problema do sensacional da notícia é que a informação passa a ser secundária. O importante é vender aquele produto informativo que está sendo veiculado para telespectador. Assim, você não vê uma cena de acidente ou uma nota sobre corrupção. Há a montagem de um cenário, descrevendo os pormenores e consequências do ato. No entanto, minha habilidade pessoal de interpretação e ação ficam precarizadas.
Nos últimos tempos, o sensacionalismo puro tem invadido até as manchetes esportivas. Olhar um programa esportivo é uma venda de atletas sem expressão que precisam manter ou ganhar um patrocínio e ofuscar outros de grande capacidade que parecem estar seguros de seus recursos. Assim fica difícil.
Por sorte, tenho acesso a outras mídias capazes de trazer informações variadas e perspicazes. Basta eu querer ver. Para quem não tem outras alternativas, o quarto poder anda passando dos limites. Espero que a corrupção reinante no mundo público não seja divulgada no mundo jornalístico porque se não…
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