A mãe é uma instituição da natureza, algo que provê e une uma família. Sua função é facilitar a vida de todos, menos a sua própria. Ao contrário do senso comum, tem de administrar as controvérsias do dia-a-dia familiar, sem preocupar-se em manter o sentido, sem precisar evitar os gritos e os xingamentos. Tem de interagir.
Sua principal função é sentir. E sentindo imensamente, transpira emoção a todos que a cercam. Por isso a explosão a gritos com os filhos, o rosnado e a bronca com o marido depois das tarefas acordadas e não cumpridas. Mas basta um sorriso, um afago, uma piscadela de alguém e desfaz-se a tirania em detrimento da delicadeza de uma manhã primaveril onde tudo parece tênue, frágil.
Quem é a sua mãe?
A minha é a felicidade.
Ela canta uma canção
através da sensibilidade.
Quem está com você?
Comigo está a companheira.
Carrega meu espírito pesado
descendo ou subindo a ladeira.
Que dia você lembra de saudá-la?
Eu procuro lembrar de esquecer.
Se não ficaria sempre perto
com medo da distância de você.
Onde está o seu amor?
O amor que sinto me orienta.
Flor-de-lis perfuma o meu dia,
com encanto e alegria, complementa.
Talvez esta homenagem não tenha ficado a tua altura. Mas é feita de coração, com carinho e amor da tua família neste Dia das Mães.
Mauro Isadora Murilo
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