Pois em 2009, o Celso estava no comando do Atlético-MG. O grupo que dispunha era ainda pior que o Grêmio de 2007 que ele levara ao vice-campeonato do certame. Em 2009, ficou em quinto ou sexto com um time sem expressões e que deveria ter lutado para manter-se na primeira divisão.
Perdeu o emprego no Atlético-MG e acabou sendo contratado em 2010 pelo Internacional, já em fase semifinal da Libertadores, para os confrontos com o São Paulo. Seriam duas partidas decisivas. A final, contra um time mexicano, foi uma mera formalização do título. O time do Inter venceu o confronto e sagrou-se bicampeão da América. Depois de um segundo semestre com um time misto no Campeonato Brasileiro e recuperação de alguns atletas para o Mundial, começou a ser cobrado pela torcida e parte da imprensa.
O Mundial culminou com o maior fiasco de um representante sulamericano. Perdeu para o Mazembe, time africano, do Congo que meteu 2 a 0 no Internacional e foi à final contra Inter de Milão. A final foi um passeio da Inter de Milão, para constar. Mesmo assim, a direção do Inter manteve Roth no cargo de treinador para o ano de 2011.
O time de 2011 é a manutenção do time fracassado no Mundial. Todos vêem um time que caminha em campo, preguiçoso mesmo. Ganha alguns jogos duros, empata e perde outros que seriam fáceis. Vai aos trancos e barrancos na Libertadores e a direção decide demiti-lo.
Explicar o Roth, para mim, é dizer: ele só dá resultado com elencos ruins. Consegue aproveitar o melhor de cada jogador dentro de um esquema rígido, onde o mínimo descuido de um faz todo o conjunto ruir. Assim, com bons jogadores, que não são totalmente subjugados por sua vontade, ele não consegue fazer com que suas idéias e esquemas possam ser interpretados e executados pelos atores do espetáculo do futebol.
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