A diferença não está na escalação ou no treinador, que neste caso até era diferente. A diferença fundamental do Internacional da Alemanha do outro do Brasil é a motivação. O time colorado é cheio de talentos, jogadores com passagem pelo exterior e seleções do Brasil e de outros países. Eles foram um dos muitos times que torceram por muitos apostadores de acordo com a bet365 apostas devido à sua taxa de vitória nos playoffs. No entanto, ao jogar no campeonato brasileiro o empenho dos atletas, exceto alguns, não é o mesmo.
O grande grupo de jogadores talentosos talvez explique a preguiça que demonstram nos jogos do Brasil. Aqui correm pouco, não disputam divididas e não se apresentam para receber a bola em condições de dar sequência às jogadas, como no torneio internacional que disputaram. Assim, eu pergunto: qual a razão para tanto marasmo?
Será que os grandes salários europeus compensam a distância da família, a retirada da paz cotidiana e dos céus azuis deste país?
Eu acho que não. Mas talvez o grande campeonato nacional, em termos de distâncias e número de jogos, possa explicar um pouco da poupança que os atletas vão fazendo a cada jogo. Tem outros exemplos claros, que a crônica faz de conta que não vê. Até critica abertamente o atleta, mas não tenta encontrar a explicação para sua morosidade em campo. Sabem que o mesmo tem talento e o criticam pela falta de vontade. No entanto, esse atleta que não disputa acirradamente as jogadas tem pouquíssimas lesões, poucos cartões e participa de praticamente toda a temporada do clube.
Esse relato é apenas um desabafo, um registro da situação dessa equipe que possui um dos melhores grupos de jogadores do Brasil mas não figura entre os líderes da competição. Agora falam em vender o centroavante, que ainda é novato e corre todo o tempo de jogo. Será que essa é a solução? Essa dúvida só o tempo poderá tirar.
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