Simplicíssimo

É Natal

              Com fome,
              Jesus, o homem,
              caminha sem rumo.

              Ninguém lhe abre a porta.
              Ninguém lhe sorri
              um feliz natal.

              Não longe dali,
              um Jesus menino
              chora, sozinho,
              pelo destino
              de Jesus, o homem,
              que caminha,
              com fome,
              sem saber aonde ir…

Nota: O poema acima foi um dos selecionados no Concurso “Poetas em Desassossego”, em Portugal, no ano de 2009.
 

Edweine Loureiro

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