Simplicíssimo

Eterno Estrangeiro

Aeroporto. Daí casa! (ou seria o contrário?)
Às vezes não sei o que é melhor! Permanecer aqui, incomunicável; sentindo-me preso. Estrangeiro de direito…
Ou preso em meu próprio país. Sem oportunidades.
(Um estrangeiro de fato. E sem direitos.)
Assim que…
Minha vida tem sido isto: uma constante busca da liberdade… (sempre a liberdade!…)
O começo:
Em casa (e digo: CASA) não me considerava feliz… (um moço…)
Daí a chance: Japão – o Oriente, terra de mistérios e encantamentos!… Um mundo novo… Tão longe de minha realidade (tão longe…)
Momento da partida, dou-me conta: Meu Deus! Nada conheço! Nem a língua!… E embarco em um avião de lágrimas… (o destino seria o sorriso? Não sabia…)
Chego ao Japão:
A perda do primeiro amor…
O encontro de um novo amor!…
Um, dois… Sete anos. A luta contra o preconceito. A incomunicabilidade que ainda me persegue…
Perdi o rumo? A felicidade? Regresso? Posso? Por quê? Para quê?
Muitas perguntas. Nenhuma resposta. Estou tão atado a minhas contradições…
Afinal de contas, clamo por uma liberdade que parece não existir…
Quero ganhar, sem perder.
Quero viver, sem renunciar.
Quero viver…

Edweine Loureiro

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