Simplicíssimo

Pantano 1

Suaves luzes azuis caem em meio a três faces cansadas

Eles teriam que esperar a perda para poder sobrevoar o lugarejo

A perda poderá vir como um sopro

O azul pede agora a colheita

E a colheita não será satisfatória

O som do relinchar do cavalo pede a retirada

Sem triunfo sem glória

Eles sorriem para suas presas

Esculpindo o próprio caminho, até morder a língua.

Seu queixo se abre para novas armadilhas.

Os pardais competem com as águias

As lebres buscam as feridas dos leões para se acalentar

Meus cortes pedem palavras

A pressa me cobre

De onde você chega?

Precisamos cobrir os gastos e suplicar as ventanias para a fuga em massa

Preciso de um vento que me impulsione

Que me leve aos que se foram

Presenteio com um rabo de rato para semear a condição permanente

As cartas dos marinheiros são vazias de sentido

erika ------------------------------------------------- fraenkel

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