Simplicíssimo

Dois

Violentos Haikais 42/X

Alma Penada
Cheiro de couro, mal agouro
Corra alucinada.

Faroeste 30/X

Semana light
paz e tranqüilidade, sem saudade
that’s all right

DOIS

Um dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato…
Na verdade, o tema de hoje se encerra no início do primeiro verso… Um, dois…

Nunca pensei que um dia, iria eu estar pensando em dois. Sempre fui sozinho, decidindo tudo que iria fazer ou deixar de fazer de forma simples e direta: conversando comigo mesmo…
Nunca tive que dar satisfações sobre o que eu faço… Uma festa, um dia, uma noite… Sempre podia fazer o que eu bem queria, a hora que eu queria, com quem topasse… (hehehe).
Agora que tenho namorada firme, pensei que as coisas iriam mudar… Que eu não faria x ou z ou que eu estaria fazendo coisas a contragosto, só para agradar a outra pessoa.
Que coisa! Pelo menos, fiquei avulso tempo suficiente para que os momentos de agora sejam completamente diferentes de tudo o que eu poderia não gostar em uma relação a dois.
Tempo para dois. Tudo para dois.
Não pensei que conseguiria, não pensei que fosse possível, não pensei que suportaria.
Olha só, será que foi o tempo certo, a pessoa certa ou os dois? Ou só o tempo dirá? Eu e o tempo, o tempo e você ou eu e você?
Agora eu faço o que quero, na hora que eu quero, com quem eu quero….

Eu, antes solteiro convicto, sou agora um namorado convicto de todas as coisas boas que se passam quando somos dois, e um só…

Somente tu, somente eu… fazemos nós…

Ih! Acho que tentei trocar de mão e me dei bem!

Pedro Armando Furtado Volkmann

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