Simplicíssimo

Ser Simplicíssimo

Ser Simplicíssimo é, antes de tudo, amar. Amar o que se escreve, mesmo não amando o que se escreverá sobre o que será escrito. É ligar o computador e não ligar se o mundo vai desabar, ou se ninguém vai ligar. É escrever bobagem séria e seriedade boba. É sentar-se em frente à tela e descobrir que não se tem nada para escrever naquele dia. E ainda assim escrever. É falar cobras e lagartos do texto de outros (e na cara-de-pau esperar somente flores para o seu). É não se preocupar com estilo, gramática, mas simplicissimamente com o prazer de escrever. É interagir com um mundo que gira em torno de uma girafa. É bater boca com o editor. É elogiar o editor. É bater boca de novo, só para evitar um texto meia-boca. É sonhar. É acordar. É sonhar acordado. É descobrir um dia que o sonho acabou. É recusar-se a aceitar o fim. É ter esperança. De que no dia seguinte à tempestade voltaremos, todos juntos, a sonhar…

Nota: Edweine Loureiro foi colunista, editor e amou o Simplicíssimo.

Edweine Loureiro

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