Simplicíssimo

Autor - Rodrigo Monzani

Aurora (XXII)

XXII – Leias com mãos trêmulas, pobre despedaçado, e caminhes seguindo a rota dos cemitérios. A mensagem era na verdade uma longa carta escrita com letras tremidas e vermelhas sobre frente e verso do pergaminho...

Aurora (XXI)

XXI – Segues o caminho que já conheces Historicamente, as planícies pelas quais passávamos possuíam maiores vínculos tradicionais com Veneza do que especificamente com as belas e misteriosas terras do mausoléu da...

Aurora (XX)

XX – Escreves sobre as almas das palavras Saímos do mausoléu, eu, o galgo e minha curandeira como que de uma antiga orquestração de assombros e, com a imaginação repleta de mundos inauditos, pareceu-me que, ao ar...

Aurora (XIX)

XIX – És um fio da quimera de religiões Refletindo sobre os humanos maquinamentos de Vicenzo, que por humana definição estariam repletos de erros, retrocedo à origem da fascinação que este perseguido exercera...

Aurora (XVIII)

XVIII – Encontrastes no futuro, o passado Mesmo recorrendo às obras da antiga história, poucas foram as construções sepulcrais que encontrei com tamanha beleza de detalhes, de entalhes, de proporções de medidas...

Aurora (XVII)

XVII – Determinas teu sucesso entre teus próprios erros Havia uma desesperante circunstância que dava grande força àquelas minhas antigas atitudes, manipulações e observações: a ansiedade e a amarga angústia que...

Aurora (XVI)

XVI – Eis a tua quarta solidão Caminhamos entre ruelas mal iluminadas dentro da chuva, a largos passos, e encontramos a caravana abrigada sob uma velha ponte de ferro, aparentemente abandonada há tempos. A...

Aurora (XV)

XV – Vives na trágica época de esculturas seguras por mãos divinas Percebi, enquanto saíamos da igreja e retratado sobre o arco do portal principal, uma escultura que a princípio me parecera mais nobre que as...

Aurora (XIV)

XIV – És os versos de tua juventude Lembrando destes versos, me florescem agora as mais confusas sugestões através de uma série de pensamentos em que se torna manifesta uma opinião que tenho e guardo não apenas...

Aurora (XIII)

XIII – És mil platôs e, ao mesmo tempo, nenhum Andamos durante dias contra um vento que movia os arbustos em ondas geladas, murmurejante nos campos de rosas brancas que se assemelhavam a infinitos olhos humanos...

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