XII – Encontrarás a saída do sótão? Continuamos três dias ainda sós, caminhando por planaltos semi-alagados de vegetação rasteira até encontrarmos a caravana, avistando um pequeno grupo de cinco, seis pessoas que...
Autor - Rodrigo Monzani
Aurora (XI)
XI – Nem verdades, nem mentiras são tuas Naqueles dias distantes, minha tenra idade provia o mundo de surpreendentes marginalias, e um cenário ao avesso, em meio àquelas companias, se delineava em relação àquilo...
Aurora (X)
X – Chegastes a ti através de caminhos que não conhecestes Foi imaginando as ordens casuais, contradições e cadeias de relações e tramas palacianas que regem o mundo que comemos, assados pela fogueira de galhos...
Aurora (IX)
IX – Meditas enquanto é tempo, já que teu espírito não é mais livre Enquanto alguns riachos dormiam absortos, durante vários dias, escuros, outros sombrios, mas sempre todos silenciosos, naquela primavera...
Aurora (VIII)
VIII – Pensas que é no mundo, mas é dentro de ti que a natureza floresce Era o fim da noite, e quando ainda procurava uma explicação para os vasos e caniços que escondiam o reflexo de algumas portinholas de vidro...
Aurora (VII)
VII – Na arte de outrora, qualquer pobre, como és tu, torna-se grande Enfileiramo-nos através de densos arbustos por uma terra de silte e argila endurecida. A princípio me pareceu que a trilha havia sido aberta...
Aurora (VI)
VI – Regiões de enriquecimento. Mas para quem? Durante os primeiros dias de nossa empresa através de caminhos e trilhas vicinais que nos colocaram diante dos olhos tão novas e belas e estranhas culturas de...
Aurora (V)
V – Recrias um novo mundo e ele se abrirá para ti como a luz mais bela. Quando pude levantar e dizer as primeiras palavras após minha recuperação havia um reflexo alaranjado na janela que me deu a impressão que os...
Aurora (IV)
IV – És apenas o teu reflexo. Segues os conselhos de outro e não acreditas em ti mesmo? Existia ali, na precisa especificidade daquele momento, a marca mais tênue de uma das mais notáveis capacidades do ser...
Aurora (III)
III – Eis o nascimento de tua tragédia no espírito, o crepúsculo de teus Deuses e a genealogia de teu demasiado humano. Ainda que, durante todos os meus dias posteriores àqueles assassínios, tenhamos combatido...