Simplicíssimo

Balada da moça de Olinda

Dos mares de Europa vinda
A nau do holandês ancorou
No cais da moça de Olinda
Sem recatos o amor ficou

Nas dunas e marés irrefletida
A lua, bem sentida reclamou
E entre maremotos maresias
A refletir sozinha a moça ficou

Mas breve era seu bom destino
E partida a nau ela muito chorou
Mirava a lua e mui triste lia
Canções sinceras de amor

Agora nas noites mais frias
Dizem que a moça se encantou
E em lunática alquimia se vira
Em Olinda sem nenhum pudor

Lilly Falcão

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