isso foi só no começo, enquanto escrevia os oito capítulos iniciais. eram sensações ruins, não sabia bem se era ficção ou romance. alucinada, vomitava um monte de palavrões. dizia: "Carlos, continue batendo!". e ele respondia: "comprei botas novas!". depois de boas surras eu fumava um pouco, esmurrava a porta do mobilhado e caía no sono. aquelas coisas continuavam brotando da minha boca, a violência era atraente para nossos corações atormentados. ele era parecido com Hemingway, quem sabe um pouco melhor. abri a gaveta do meio e puxei o porrete, guardado embaixo das calcinhas e bati nele com toda força, “enfia no rabo, com querosene e coloque fogo, honey!”
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