E a eleita Dilma começou a escolher seu Ministério: não de doze apóstolos, mas de algumas apostas. Varrendo o mensalão para debaixo do tapete, convidou Palocci para ocupar a chefia da Casa Civil – lar, doce lar! –, após seus baixos índices no programa “A Fazenda – o Ministério”. E o que falar do elétrico e eletrizante Garibaldi na Previdência Social – sendo ele, praticamente, um pensionista, não creio que vá contribuir muito para os natais de nossos bons velhinhos. E Alfredo Nascimento nos Transportes, de novo: para quem não chegou a entregar oito quilômetros de rodovia – além de prometer expressos-fantasmas para Manaus – não é dessa vez que vai acelerar.
Cito os nomes acima, pois se analisarmos um por um dos futuros ministros, terei que desistir do Brasil. E, apesar do PT, ainda recuso-me a nacionalizar-me japonês. Mas, caros leitores, serei sincero: temo pelos próximos quatro anos. Em que o brasileiro terá, toda noite, entre uma notícia de recaída do Fábio Assunção e um grito histérico do Galvão, que escutar novos escândalos de corrupção no Planalto Letal. Avança, Brasil!
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