Lívia LedierHá algum tempo atrá eu li uma entrevista com Rick Riordan sobre a sua série de livros (Percy Jackson). Achei a proposta muito interessante, pois o intuito dele era promover o gosto pela leitura entre os adolescentes – acredito que encontrar algo que incentive a leitura é a busca de todo professor e Riordan, assim como eu, também é professor.
Achei muito interessante a repercussão de seu livro entre os jovens, principalmente porque, após lerem a obra de Riordan, muitos foram buscar a fonte de inspiração o autor, os mitos. Não há nada mais sábio do que uma leitura que leva a outras leituras.
Quando os alunos dizem que ler é chato, eu sempre respondo que não é chato, els apenas não leram os livros certos. Sou contra dar os “clássicos” para o Ensino Fundamental, eles não têm maturidade para entendê-los e acabam criando um preconceito com os livros, achando que todos são assim. Essa é a idade de incentivar a leitura, então deve-se indicar o que é gostoso e o que interessa a eles.
Ler é prazer, é se jogar um outro mundo onde pode-se viver experiências inimagináveis. Todas as crianças e adolescentes deveriam ter essa experiência com a leitura e não os “traumas” que carregam da escola.
Para uma pessoa como eu, apaixonada por livro, ler a entrevista de Riordan é maravilhoso, saber que um livro promove a leitura de outros livros é apaixonante.
Apesar do preconceito que existe entre os acadêmicos com esses autores de best-sellers juvenis, eu os admiro pelo seu feito, pois disseminam o hábito da leitura e tornam-se a porta de entrada para a literatura clássica. Assim como Riordan incentiva os jovens a lerem os mitos Clássicos, Sthefany Meyer levou muitos jovens lerem Romeu e Julieta e O Morro dos Ventos Uivantes (este foi reimpresso com uma capa lindíssima).
Está na hora da escola aceitar esses autores, só assim o hábito da leitura será popularizado. Os professores devem ensinar que a leitura pode ser agradável e fácil, apenas assim conseguiremos formar leitores.
Marcelo Sguassabia
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