Num me correge que eu pioreio 2/X
A gente temo aqui
droga vegetal e árcol
de cume i bebê
-x-x-x-
rimar nós cinco
quatro vezes três assim no
telhado de zinco
-x-x-x-
Dançar um tango com a rainha da Inglaterra ou ir organizar o sistema público de saúde do Haiti podem estar no mesmo plano.
Viajar de avião duas vezes ao ano, ir a uma estação de esqui.
Pode significar liberdade.
O que se fala aqui e lá é o que importa, é simples assim:
podemos ir comer pão no Moinhos de Vento ou a uma feira anarquista. Não importa.
O que importa é a coerência.
Neste momento acredito que ações irracionais seriam todas aquelas que lhes faltem coerência. Talvez uma coerência maior do que seu significado em um dicionário, coerência de vida e de idéias. Se eu quero viver porque mato? Se eu não quero pobres, porque cobro tão caro?
Estar presente em todos os lugares, isto é coerente com o que penso. O que fazer em cada lugar que é a questão.
Justificar as escolhas, pelo paladar ou por medo, isto é coerente.
Escolher por causa de outros, sem saber os porquês, ai está o problema.
Ações pouco racionais eu diria, instrumentais talvez.
Porque planos de saúde precisam cobrar mais? Por tecnologia talvez?
Quem paga as contas para os ricos viverem mais?
Seu caso é uma exceção. Nós vivemos de exceções.
Fomos o espermatozóide vencedor, na guerra da corrida?
Coerência, para mim está em saber que o mundo precisa de paz.
Onde quer que estejas, tenha sempre o mesmo discurso.
Podes não optar por consenso, podes até mudar de opinião.
O que necessário é, é saber os porquês.
De ré na contramão sentado em uma padaria do Moinhos de Vento.
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