Violentos Haikais 138/138
Sábado à noite,
Lealdade na maldade.
Matou minha vontade
Faroeste 123/123
Sábado à noite,
Lealdade na maldade.
Assaltou a vontade.
Hoje e Amanhã
Caros simplileitores, este é o último texto publicado por esta coluna. Obrigado por tudo, vocês são ótimos. Não tenho palavras.
Ontem, antes de hoje foi a primeira vez que eu vi o amanhã. Anteontem, vi o hoje e passei ao largo do meu passado, achando que não fazia parte do meu futuro.
Enquanto nós, os ocidentais, acidentalmente, vemos o futuro virados de frente, os orientais são orientados a ver diferente, o vêem como se estivessem indo de costas, pois não conseguem saber o que irá ocorrer.
Passei, passando o passado a limpo. Limpando o caminho a seguir. Seguindo os passos que jamais existiram e jamais existirão.
Agora compreendo que o mundo que passa despercebido é inexistente. Cada um tem seu mundo paralelo com conexões entre o mundo de cada um dos outros. Coisas semelhantes acontecem e acontecerão sempre, porém de forma diferente para cada um. O mundo é quântico, mas a natureza é implacável.
O luxo do gaúcho
Você sabe quando o gaúcho fala alemão?
Quando o cabra nordestino vem e ele diz, Dói tchê!
Você sabe porquê o cabra não fala alemão?
Porque já está acostumado.
O luxo do gaúcho é uma prenda buenacha, para amar e compreender, para querer beijar o tempo todo, para com ela viver e ser feliz.
De ré na contramão, atrás do luxo do gaúcho.
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