Autor - Edweine Loureiro

Em frente ao computador, respondo aos constantes e-mails. São cinco horas da tarde e o dia de trabalho ainda está longe de acabar. De repente, o celular toca. É minha esposa:“Vamos jantar...

— Lamento, mas tenho que te matar! — Pelo menos deixe-me chegar até o próximo capítulo… — Não posso! Ordens da editora… Sabes como é… Pagamento...

Há três anos moro na cidade de Saitama, a vizinha pobre de Tóquio. Mais precisamente, duas estações separam-me da capital japonesa. Ainda bem. Pois, ao contrário do...

Agachado, em meio à escuridao daquela caverna, temia por seu futuro: seus algozes estavam cada vez mais próximos a seu esconderijo. Podia ouvir o barulho ensurdecedor das máquinas, misturado a...

Cansei.

Adoeci.

Hmmm… que delícia!…Começou exatamente como eu queria: pelos pés!… Agora o pescoço… (!…) ehh… devagar, devagar… Isto!…Que relaxante!…...

Xeque-mate.
— Nota: O texto recebeu a Menção Honrosa no I Concurso de Minicontos dos sites Simplicíssimo e Pensador Selvagem (Março de 2008).

Cansado de testemunhar tanta miséria e sofrimento pelo mundo (fome na África, guerra no Golfo…), o Presidente daquele poderoso país decidiu que já era hora de uma ação...

São seis horas e há muito que estou acordado para meu passeio matinal. Ela, porém, somente se levantou por alguns minutos e já voltou a dormir. Não tem jeito: tenho que despertá...