SOBRE CABRITOS E FATORES RECESSIVOS
(Ou de como Jacu dá Uma de Mendel Alquimista)
1. Jacu pegou então umas varas verdes e as descascou em tiras deixando aparecer a parte branca das varas de forma que elas ficavam de duas cores. Colocou-as no bebedouro dos bichos. Estes bebiam antes de cobrir as fêmeas e os animais enquanto acasalavam ficavam de frente para as varas como os olhos fixos nas varas listradas [enquanto as fêmeas levavam as varas por trás], e assim, todas tiveram crias malhadas ou pintadas.
Não se sabe até hoje como este experimento “genético-esotérico-alquímico” primitivo deu resultado, sendo que o narrador destes escritos aconselha ao leitor atribuir tal experiência à “mão de deus”. Como sempre é feito com tudo que não se consegue explicar.
Jacu ficou então com muitos animais e tendo levantado a sua bunda do lugar onde estava encaminhou novamente para a terra de seus ancestrais, pois que o deus dos seus pais assim havia lhe determinado em aparição não relatada aqui.
Após estes eventos extraordinários, podemos notar nos sucessos posteriores, que aqui não serão relatados minuciosamente em benefício da paciência do leitor, que repetidamente o que acontecia, era: que as mulheres eram tratadas como mercadoria ou como prostitutas, que havia sempre imposição da religião dos escolhidos de Javé aos outros povos.
Ahrá! E contrariando todas as maldições do pai, Isauh! Reaparece na história, muito próspero e rico, e ainda tem a nobreza de receber de braços abertos o seu irmão safado e ludibriador. Provando que a benção ou maldição do pai nem cheirava nem fedia [talvez comprovando a procedência bastarda dos gêmeos].
Depois deste acontecidos, uma série de genealogias é relatada minuciosamente. Mas como se sabe que nunca houve ninguém, em nenhum tempo, seja judeu, muçulmano, cristão ou ocultista, espírita, hinduísta, budista, que tenha tido saco suficiente para ler genealogias prolixas e astronômicas, saltamos diretamente para o mais importante descendente posterior a estes eventos, o famigerado, famoso, herói de livros espíritas e até de desenhos animados dos estúdios da Disney: o Zé.
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