JACU MANDA OS FILHOS COMPRAREM ALIMENTO NO EGITO
A fome então cobria toda a terra, como está dito no texto canônico, muito embora o sonho só mencionasse o Egito, e apesar de que a terra toda é muito grande para que a crise alimentícia do Egito afetasse, por exemplo, a civilização Maia. [Mas como não estamos aqui para levantar dúvidas sobre a veracidade de textos sagrados, sigamos com a história].
1. O que vocês estão esperando, seus montes de excremento de camelos? Levantem seus traseiros gordos destes assentos e vão até o Egito que eu soube que lá tem alimento para vender. Ou querem que morramos de fome, seus imprestáveis!
Então dez dos irmãos do Zé desceram até o Egito para comprar trigo.
Jacu, porém, não deixou seu outro filhinho predileto ir, com medo de acontecer com ele o mesmo que aconteceu com o Zé.
1. Beija-a-mim[e a todos], ‘minha outra filhinha bredileta’ não vai não! Eu ter meda que aconteça com ela o que aconteceu com a José.
Quando os irmãos de Zé chegaram para comprar mantimentos, curiosamente quem os atendeu foi o próprio Zé, que apesar de ser o primeiro em importância no Egito depois do Faraó, era também o balconista que vendia alimentos para o mundo inteiro. Zé era mesmo um exemplo atípico de político e funcionário público.
Chegaram então os seus irmãos [que não reconheceram Zé] e se prostraram diante dele mesmo não estando indo mendigar, mas, comprar os alimentos.
Zé então não resistiu à oportunidade de tirar uma com a cara dos irmãos que o haviam vendido.
1.Garanto que vocês são espiões.
2.Não, não, meu senhor! Seus servos nós somos. Viemos para comprar mantimentos [como sempre o povo que conta com a proteção do altíssimo está se borrando].
4.Meu senhor somos irmãos, todos nós filhos do mesmo pai. O mais novo está com nosso pai, um morreu, não somos espiões não, por piedade!
6.Se ele não voltar, pode ser também é um filho de uma égua medroso, e mesmo assim nós não seremos espiões.
7.Não discutam se não vai todo mundo pro calabouço!
8.Está bem. E diziam entre si: [isso é para pagarmos o que fizemos com nosso irmão Zé].
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