Paulo Leminski disse:
“Não discuto com o destino
o que pintar eu assino!”
Pois eu discuto!
E ainda chamo pra briga, esse puto!
Destino fajuto, vou provar que também sou astuto
Não vou mais obedecer ao seu estatuto:
Vou é pagar-te o teu tributo
e ir-me embora já desse reduto
Bendito é o teu fruto?
Ah, isso eu refuto!
Cá estou eu, resoluto, disposto a provar
Que teu reinado não é, assim, nada absoluto
Mas basta de tanto insulto
Vamos acabar por aqui esse nosso auto
Fica aí, fumando o teu charuto
Enquanto eu, cá, labuto
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