Da solitude da vida
pressentiu o que era nunca
E pendurou cascas de ovos
no pé seco da umburana
Fez cortinas para a casa
com chitão muito guardado
No coração de Jesus da sala
fincou o sempre de uma rosa
E cozeu um galo antigo
para alguém vindo dos longes
Preparou o seu Natal
feito ceia derradeira
E deixou-se iluminar
pela luz do Sete Estrelo
Que alveja alma em neve
com a Verdade da Esperança.
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