Éramos crianças e não sei porque cargas-d’água brincávamos daquilo. Ou temo saber.
Eu era a mamãe pro papai que chegava do serviço. Deitado, barriga no chão, sentia o corpo dele pesando sobre o meu e seu pau, sob as calças, duro, e o meu endurecendo. Sentia seu calor e seu hálito morno e seus lábios roçando nos meus. Depois seria minha vez de chegar cansado pra mamãe que me esperaria.
Pra ele era indiferente ser o papai ou a mamãe. Pra mim não. E ele nem desconfiava…
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