Certamente lembra-se dos amigos, brincadeiras, acidentes e brigas em que esteve envolvido direta ou indiretamente. Além disso, muito do que cada um é hoje deve-se à escola. Quando escrevo escola, leia-se todas as peças envolvidas no cerne deste ente indispensável ao convívio humano: educação.
A educação adquirida é diretamente proporcional ao seu engajamento e também à quantidade de informações realmente ensinadas pelo professor, antigamente chamado de mestre. Uma palavra nobre, designadora dos detentores do conhecimento. Pois hoje a abordagem está saindo de moda junto com o orgulho que estes sentiam ao dedicarem-se à carreira do magistério.
Neste ponto cabe uma pergunta dupla: você gosta de aprender e ensinar? Pois esta pergunta deveria ser feita a todo postulante a professor. Mais, deveria constar no vestibular para qualquer curso de licenciatura ou pedagogia pois sua tarefa será basicamente isso. Não basta responder sim para aprender ou ensinar. Tem de gostar das duas coisas (e muito!) porque essa será sua rotina e sua obrigação como instrutor do futuro de uma pessoa, uma classe, uma escola, um bairro, quiçá de uma nação inteira.
Para entrar nessa profissão, como em algumas outras, tem de ter vocação. Infelizmente, muitos dos que responderam a pergunta chave afirmativamente nem pensam em atuar nessa carreira desgastada pela falta de políticas públicas incentivadoras e de apoio aos donos do conhecimento quer seja em remuneração, quer seja em condições de trabalho. Comparativamente, um bom funcionário com qualificação superior e um professor têm uma relação salarial de 3 para 2 e na carga horária de 2 para 3. Ou seja, o professor com formação superior ganha menos mesmo tendo que trabalhar mais. Não é nada motivador esse quadro, não é mesmo?
Continua…
Se você quiser contribuir/continuar me envie por e-mail mauro.rodrigues@gmail.com que irei compilar e publicar na coluna as observações. As íntegras estarão no meu blógui.
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