Lamento, mas não posso acreditar em um sistema que se diz justo, mas no qual as opiniões são formadas a partir de informações controladas e manipuladas conforme os interesses de alguns poucos.
Quem é o povo, afinal?
As massas, imersas em lutas diárias que lhes tiram o tempo de observar os arreios impostos, lhes cegam e endurecem o coração?
Pouco provável. No Brasil, assim como em todo o mundo (em alguns lugares mais, em outros menos), os governos ditos democráticos seriam menos desonestos se aceitassem sua condição de oligárquico. As democracias mostram-se, em verdade, ditaduras aristocráticas.
As massas são importantes (e lembradas) apenas para legitimar as decisões já tomadas nos bastidores. Para isso, nada mais apropriado do que a imprensa, com suas manchetes descontextualizadas, repletas de meias-verdades e omissões deliberadas.
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