Filhos são, talvez, a experiência mais bizarra que se pode ter em uma existência terrena.
Temos que lhes ensinar tudo aquilo que nossos pais não nos ensinaram e que nem bem chegamos a aprender por conta própria (assim como nossos pais).
Temos que dispor de uma paciência inexistente e nossos humores e ânimos devem forçosamente estar acima das imposições diárias.
Aquelas criaturas que nos suscitam a ira são as mesmas que enternecem nossa alma e reforçam o ânimo à quase insuportável batalha diária.
Fazemos terapias para superar nossos fantasmas da infância e da adolescência, ao mesmo tempo em que lançamos nossos filhos aos mesmos espectros.
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