Simplicíssimo

Parábola da Antena

 Parábola da Antena

Passou meio despercebido, mas umas semanas atrás o presidente sancionou uma lei/medida/decreto ou assemelhado liberando a transmissão da Copa do Mundo para áreas onde só pega antena parabólica. Uma pá de gente que antes não poderia sonhar em ver os nossos craques agora pode, graças ao nosso presidente. Memorável realização.

 O efeito opióide do esporte bretão sobre o povo brasileiro já foi debatido no simplicíssimo em brilhante artigo de Leandro Laube. Não hei de me esticar no assunto. A associação do fato com o período eleitoral parece inevitável. A futilidade do benefício concedido, se comparado com outras vitais questões, também parece evidente. Não era eu um prévio fã de Lula, mas confesso que o jeito “popular” dele e o discurso exibido em encontros internacionais vinha me agradando até o ano passado, quando surgiram as decepções após o vídeo daquele funcionário dos correios.

 Na seqüência, tão decepcionante quanto a própria revelação dos esquemas de financiamento petistas, foi a aliança descarada do PT com o imortal José Sarney. Este político, sempre detentor de um quarto a um terço do congresso nacional, qualquer que seja sua composição, parece ter sido chamado para ensinar aos jovens moleques petistas sobre como gerenciar tudo. Eu disse TUDO. E acho que o curso está valendo a pena: Lula sairá bem graduado.Como plus do pacote de salvação rápida chamado“Governo Lula 2.01”, Sarney me brindou com dois dos mais cômicos ministros da História do Brasil: pela saúde, Saraiva Filipe; pelas telecomunicações, o sempre muito comunicativo Hélio Costa. 

   Sendo o que havia para o momento, aproveito o ensejo para dar parabéns a todas as mães, em especial às torcedoras do Internacional.
 
Abraços,
 

Luiz Eduardo Ulrich

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