Simplicíssimo

“Se eu falasse a língua dos anjos…”

Como disse o poeta: (…) “Se eu falasse a língua dos anjos…”;
Poderia expressar mais os meus sentimentos, minhas angústias,
 O meu amor guardado no peito, fazer reluzir palavras doces;

Gestos leves, fazer a hora, trazer a outrora;
Trazer para fora a minha alma cansada de tormentas diversas;
 Como o amor incompreendido, a amizade traída por um fio de desatino;
Palavras soltas ao vento, sem querer ofender, mas já ofendendo;
Por não achar no momento a essência, a magia;
O encantamento do vento;
Se eu falasse a língua dos anjos, iria proferir o meu íntimo;
De dentro do meu íntimo, o meu corpo de dentro do meu corpo;
 

Maria Jose Silva Caldas Fagundes

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