Se eu pudesse romper as barreiras da forma
As barreiras de língua
E ir além da poesia
Colocando pra fora aquilo que me pesa no pescoço
E me fere a folha com a pena
E desvendar o mundo
Senhor Poeta
Perdoe-me por tocá-lo com tanta pretensão
Mais pleno, se ao menos uma vez
Pudesse tocar a busca
Tatear o livro certo, e a memória certa
Sairia desta escuridão em que dou com a cara na parede
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