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Incrível a capacidade que tenho de me repetir nos erros. Não sei bem se é esse o caso, mas por muitas vezes tenho a impressão de que erro de propósito. Auto-sabotagem?
Claro que essa conclusão só se pode tomar depois de que tudo se concluiu em um grande fracasso.
Mas há um breve momento entre o não-erro e o erro, ali num espaço de menos de meio segundo onde as coisas ficam parecendo sob controle, só não se pode precisar sob o controle de quem, é bem ali, perece que a mesa está fora de prumo e a bola sempre cai na mesma caçapa, a caçapa errada, incrível!
O mais interessante é que antes de qualquer movimento já fiz esta consideração toda, levei em conta o histórico das vezes em que estive em tal momento de um terço de segundo, e penso que vai funcionar desta vez…
Depois da tacada ‘mortal’ com bola cantada e tudo mais, vejo que a bendita foi parar lá, na maldita caçapa errada.
Já tentei acreditar em muitas outras coisas, já sondei minhas intenções, já fui atrás de descobrir se eu quero mesmo acertar, reví as jogadas que não funcionaram, tentei de tudo dentro de mim; aí deve estar o erro inicial, não depende de mim, pelo menos não de mim somente.
Preciso de alguém que me ajude a aprumar a mesa ou não vou acertar uma bola sequer!
M.
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