Tempos Modernos, Tania Montandon, guache sobre Moleskine
Das trevas uma odisséia
Pântanos de mundos mil
Visões ignotas, estagnantes
Tempestades de estímulos
Banhando da vida o rio
Bruscas, ternas, bruxas, serras
Fervor vindo do fundo do espírito
Suplicando que se faça jus à incerta andança
Caminho, caminho, caminho
Frestas de liberdade, angústia, responsabilidade.
Igualdade, onde escondes?
Caminhante, no caminho, caminha
Tantos porvires, nem tantos de esperança
Demagogia dos governantes assaltando geladeiras, saúde, moradia, conhecimentos…
Tomam também viagens de seu povo, usam passagens da férias de milhares
Para o luxo sem brilho de meras vaidades, vontades selvagens.
*Interessante: a palavra museu remete a Mnemosis, deusa da memória, a minha ainda funcionando…
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