Solidão do Grande Terror embalsamado na invisível aura da contingência vital, material, terrena. Despreparo de uma ignorância daquilo que não se pode nomear fragmenta as imprescindíveis ligações de coerência, sintática e semântica no despencar da linguagem semiótica, fraturada no âmbito de implacável desolação.
Não, não é um terror em si como se pensa ou entende, mas sim o lapidar espiritul absorvendo uma miríade de ondas energéticas cuja potência esfacela o que se poderia perceber como um ser humano.
O Anjo-Mestre em seu alado corcel deslizante por entre as nuvens do insigne céu, de azul perfumado, a acalentar as mais nobres almas, desfila com destreza inigualável. Uma visão esplêndida daquela entrada majestosa e janota da passagem do Anjo enquanto as nuvens em azáfama vão cedendo espaço para o elegante ser, glorificando a cena do surgimento de resplandescente personalidade.
Borbulhas de ar, quebrando como bolas de sabão, saem na ânsia pressurosa do coração arfante e inflamado. Espera-se, no entremeio do devir de mistério e transcedência, qualquer panacéia que abrevie a insustentável condição de inoperantes trejeitos convencionados pela impostura desajeitada daquela existência por demais alienada.
Cria-se no desespero do viver
O dispositivo que protege e alivia
Sem quatro mãos alegria sucumbiria
Todavia o cosmos é fértil e expansivo
Possibilita no inaudito encontro
Das fantasmáticas mãos de sabedoria
O esvair dum conteúdo cambiante
E dançante na mágica sintonia
Do rodopiar de letras, energias, harmonia
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