Numa manhã fria na rua De La Morteille, a Cidade dos Ventos começava a despertar sob um pálido sol de outono. Naquela aurora marrom de folhas secas e galhos retorcidos, Greenwood, após decifrar mentalmente o método racional do assassino de sua filha, acreditava em encontrá-lo, e naturalmente, assassiná-lo. O breve consolo que encontrara em seus pensamentos algumas noites atrás e a total ineficácia das buscas locais pelo suspeito fizeram com que Greenwood acordasse para a possibilidade irresponsável de capturar, torturar e acabar com o assassino com as próprias mãos. Obviamente, trazia tais valores dentro de si e apenas para si, e, externamente, trazia consigo para tal empresa seu único filho homem, Verlag.
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