Imagino que este título enseje a curiosidade sobre o texto. Então, talvez seja melhor eu ir logo avisando que não se trata de um discurso psicanalítico, tampouco um guia de auto-ajuda. É bem mais simples (ou não) que isto. É o comentário de um filme com este nome. Também não me entendam como um crítico de cinema ou coisa parecida. Realmente não o sou.
Mas o fato é que “A Coragem de Amar” me encantou. É curiosa a forma como cheguei a ele, sem indicação ou propaganda alguma. Uma semana antes, atraído pela fuga ao conhecido e enfadonho (nem sempre) cinema americano, assisti “Crimes de Autor”. Um filme francês com um enredo muito bem elaborado e conduzido, do diretor Claude Lelouch. Quis saber mais sobre ele e eis que o filme em questão se apresentou. Não titubeei (se escreve assim mesmo, aprendi ontem), fui ao cinema e posso dizer que vale a pena, qualquer pena, todas elas até.
Até hoje, foi o único filme que assisti três vezes no cinema. E não posso prometer ficar por aí. Ótimo roteiro (que te prende a atenção até o final), cenografia (lindas tomadas de cena e uma ponte exuberante), música (prepare-se para ficar com uma na cabeça por muito tempo), detalhes ocultos a serem percebidos, etc. É leve, divertido e envolvente.
Surpreendeu-me, no entanto, a pesada crítica do colunista do site Omelete, Marcelo Hessel. Embora em troca de emails ele tenha me confessado tratar-se mais do seu gosto pessoal do que questões técnicas, acaba desestimulando qualquer um a assistir esta obra e mesmo a ter a coragem de amar. Estilos à parte, este é o meu e este é O FILME!
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