Simplicíssimo

Neverland Neverends

D’Artagnan reuniu os mosqueteiros. Chapeuzinho Vermelho foi para o bosque. O lobo soprava a casa dos porquinhos. Dorothy, o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão procuravam seu destino. A bruxa malvada tentou envenenar a menina mas sete anões a salvaram. Pinóquio contou uma mentira, uma princesa beijou um sapo, surgiu o pequeno príncipe. Cinderela não emprestou a fada, mas ela veio mesmo assim. Tudo isso pode ganhar nexo numa simples estória criada num piscar de olhos. Realmente, a criatividade humana é pródiga. Em grupo ainda mais. Durante muito tempo o Simplicíssimo reuniu expressões textuais das idéias pungentes do fundo da alma de autores, leitores, pseudônimos e anônimos.

Do nada se fez tudo. Do tudo se fez um pouco de cada coisa. E vários poucos fizeram tudo de novo. Se “no princípio era o verbo”, ao final são conquistas, talentos, amizades e muitas estórias que se pode contar, mesmo que nem todos acreditem nelas. O que importa é que aqui se fez vida que por aqui não se acaba. Mesmo que um ponto final encerre a frase, o parágrafo e o texto, o rio que passa já não é o mesmo, nem nossas vidas, nem as dos outros. Nossos parabéns aos que participaram desse mundo muito simples e nosso muito obrigado pelas inúmeras oportunidades que o Simplicíssimo gerou e seguirá gerando. Afinal de contas, Neverland Neverends!

 

Eduardo H. Sabbi e Ibbas Filho

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