Ela gira, sobe, cai, desliza e se esconde onde não pode ser avistada. Que lado seria? Alguns apostariam no de sempre, outros nem querem saber. Hoje a sorte sorriu pra uns e menos pra outros, talvez ao contrário da semana passada, do mês passado ou quem sabe, do ano passado. Não podendo ninguém esquecer que ontem podia ter chovido do mesmo modo que fez sol, ou vice-versa, dependendo de onde se está falando, pensando ou apenas confabulando. Aquela mesma flor hoje aberta e lindíssima a qual um sujeito passou ligeiramente sem perceber um palmo a frente do nariz, afinal nem percebera o batente que o fizera tropeçar, é aquela mesma que o indivíduo elegera como uma de suas piores visões naquele dia feio e chuvoso de semanas atrás. O ângulo foi o mesmo, a pressa foi a mesma, mas o evento não se repetiu. Mas, enfim, em que lado caiu a nossa amiga moeda do início desse texto? Bem, eu arriscaria um deles, mas teria 50% de chances de acertar ou como preferirem, tão certamente 50% de chances de errar.
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