Amarrado sentia-se preso
Contemplava a janela
Era puro desespero
Ouvia um som calmo
Via ali uma família feliz
Esforçava-se, se contorcia
Nunca provou o amargo
Por que ele? Não sabia
Sem mais questionamentos
E levado pelo sofrimento decidia:
Balançava fortemente a cabeça
Cada vez mais rápido batia
Quebrava aquela mesa
Até que enfim conseguia
Então aos poucos se movia
Só mais tarde venceria
O pior de todos os obstáculos
Por agora sua face, seu jeito
Não demonstrava alegria
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