Gira gira e gira, pra esquerda, direita, vai e volta. O que foi tranquilo se espalha e o que era impossível se desmantela aos olhos de quem ainda não vê. Se por um caminho se chega ao nada, por outro também se pode chegar a lugar nenhum. Reto e devagar se sabe onde chegar? Rápido e desordenado também não se chegaria? O correto se perde no tempo, ao passo que o duvidoso é esquecido. Se uma linha extensa se estica quantos novelos de lã são necessários para preencher igual espaço? Se me perguntas porque não te trago respostas eu brevemente digo que não sei dizer. Se me trazes sugestões eu longamente irei pensar. Aquilo que reflete hoje reberverará por ainda algum tempo, isso é certo, mesmo que de modo não paralelo. Quanta racionalização poderia se juntar ao ponto de alguém exclamar: – Esse cara é louco, não diz nada com nada.
Mas na louca vida do ontem, hoje, amanhã, mês passado, década passada, daqui a três meses e daqui há um século, o que predominará? Certezas ou dúvidas? Sanidade ou loucura? lágrimas ou sorrisos? Que sejam então lágrimas de felicidade.
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