Simplicíssimo

Quem Sou Eu?

Aquele de meses atrás? Ou um novo ser resultado de vitórias e derrotas de um tempo recente e de outro não tanto assim? Ando, corro, adoeço, recomeço, me levanto, e penso: escolho um rumo, me surpreendo comigo mesmo. Sossego? Cadê? Quando pararei num canto? Devo? Quem é esse eu que desconheço? Aplaudo atos, me assusto com alguns fatos. Observo o mundo à volta como se ele fosse sumir de repente. Julgo-o corretamente? O que seria correto pra mim hoje? O mesmo de sempre? Ou qualquer coisa que nem um reflexo reluzente que chama a atenção mudou o meu rumo natural? Os caminhos me parecem mais variados, difícil discernir, pra onde é preferível ir? Um detalhe pequeno pode fazer uma diferença tamanha, pode pedir que uma decisão seja repensada, que uma estrada nova seja posta em teste. Volto então e contorno o grande trevo da reflexão sem pegar a contramão, mas sigo por um atalho ou retorno que me leve a alguma conclusão. Penso se cada um não passa pelo mesmo, se todos também em algum momento não se perguntam: fui eu mesmo que agi assim? Eu era assim antes? Isso é aprendizado? Crescimento? Como seria a melhor maneira de chamar esse fenômeno? O freio é uma boa solução quando nos deparamos “assustados” consigo mesmos. Uma reflexão, ponderação, tentando enxergar melhor a si mesmo sem nunca se esquecer dos outros. Ah, os outros, o que seria de nós sem os outros? Mas, o que seria de nós se não parássemos um pouco para ouvirmos lá dentro o que tem pra nos dizer aquele coração que é parte tão vital de nós mesmos?

Frank Santos

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