Simplicíssimo

Quem sou eu pra dizer isso?

É algum erro amar demais?
Será que é caso de cegueira?
Acredita-se que não, quando se enxerga amor.
Desde quando cego enxerga alguma coisa?
Porque então se deve amar da mesma forma que os outros esperam?
Será que não se pode escolher uma dose maior?
Mais compreensiva e menos egoísta?
Mas uma coisa é certa:
Não se pode nunca esquecer
do amor próprio.
Afinal, ninguém consegue amar verdadeiramente ninguém
se não consegue amar a si mesmo.
A maior causa de um casal se separar é simples:
Um está solicitando ao outro que o ame mais que a si mesmo.
Então aí sempre existe duas alternativas:
A primeira e mais normal: o pedido é negado e a relação acaba,
ou ao contrário, um se destrói para atender o outro
até a inevitável hora em que nota que não existe mais.
Não mais da mesma forma, mas aos restos, aos trapos.
Então, quem pediu em demasiado realmente ama?
Mas é notório que quem ama observa, cuida.
Logo, rapidamente desfaz algo que vê ferir o outro.
Mas agora pergunta-se:
Quem sou eu pra dizer isso?
A resposta pode ser:
Alguém que está amando e acredita viver esse amor.
Aquele amor de quem ama e se sente amado,
e que deseja que seja sempre assim.

 

Frank Santos

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