Como arrancar ele de mim?
Esse componente pulsante
como protegê-lo, do medo
ou do desespero?
Como viver sem ele?
que graça teria?
Tudo com cálculos,
frieza em demasia
Como esquecer?
Como lembrar
sem emocionar
os olhos
e demais sentidos?
Como dar umas férias?
Viver calmamente,
sem desejos cegos
ou iludidos,
fortes e
descabidos,
sedentos
de imediatismo?
Uma fórmula secreta
embrulhada em um papel
poderia responder tudo com
apenas uma frase:
Não existe fórmula
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