O amor tem contornos e transtornos que até Deus duvida. Para o bem, ou para o mal. Mas será que o problema está no amor, ou naquele que ama? Ou será que está na dificuldade em aceitar a perda da pessoa objeto do amor? Que formação ou deformação foi esta que fizeram contigo? Que apelos tão fortes o fizeram acreditar que não poderias fracassar?
Ninguém foge aos ditames sociais. Ninguém foge aos anúncios que apregoam o belo, o sarado, o carro novo, as belas garotas, o sucesso, a felicidade. Acreditamos neles. Uns mais, outros menos. Infelizes daqueles que acreditam demais e não conseguem. Infelizes daqueles que não suportam a perda. Infelizes, Lindembergues da vida.
Não queria estar na pele da tua mãe, muito menos no coração da mãe da Eloá. Para ser sincera, não desejaria esta tristeza a mãe nenhuma. Mas sinto uma pena dolorida de você. Muita pena.
21.10.08
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