Eles são a vida do esporte.
A perfeição. Nada menos é o que eles buscam. A superação de si mesmo. Em força, em exercícios, em sintonia, em harmonia, em rapidez, em jogadas precisas, em tiro ao alvo e em beleza. Tudo vale para o reconhecimento público. Disciplina espartana, treinos em torno de 07 a 08 horas diárias, vida regrada, a separação da família, em muitos casos, e outros sacrifícios. Vale até a alteração física: braços e pernas com músculos acentuados, baixa estatura, ou ombros largos. Tudo, para vencer os limites pessoais e dos concorrentes. Tudo, para chegar ao pódio. De preferência, o lugar mais alto. Até, esquecer a dor.
A determinação, a vontade de vencer-se a cada dia são a marca desta espécie de criatura, lutadora por natureza. Algo muito forte os move. Algo sutil os diferencia. Poucos décimos, poucos centímetros, leves deslizes, imperceptíveis ao leigo. Entre o ouro, a prata e o bronze minúsculos traços fazem a diferença. Eles fazem parte da turma de eleitos que, desde muito cedo, descobriram o sonho e o perseguem, obstinadamente.
25.08.08
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