À Cássia, que me faz sorrir sempre, mesmo quando não está comigo.
Os autores – também editores – da obra em questão fizeram um trabalho de primeiríssima qualidade. Jamais caiu em minhas mãos obra tão bela e de tamanho valor.
Ela começou a ser desenvolvida há mais de duas décadas, quando os dois autores solitários – um casal – uniram-se para realizar sua concepção.
Começos não são fáceis, e não seria diferente com eles. A obra foi publicada de forma prematura, foram forçados a isso, devido a algumas circunstâncias que nem Deus poderia explicar.
Por conta disso, houve todo um cuidado especial com as primeiras edições. Mas ela foi alvo de várias revisões, talvez uma a cada três meses, não tenho os dados exatos. Nessas ocasiões, eles sempre corrigiam falhas e acrescentavam novidades à nova edição.
O cuidado que tinham – e têm até hoje – com sua obra é um admirável. Depois do primeiro ano – foram quatro edições em doze meses – os autores finalmente se tranquilizaram. A partir dali, as edições seriam anuais. Revistas e ampliadas, sempre.
O tempo passou e eles viram sua obra ganhar vida e transpor barreiras. Todos falavam muito bem dela, e os deixava muito felizes.
Eu só ouvi falar nela quando já estava em sua 19ª edição. Não posso aqui ser insincero e dizer que fui arrebatado por ela assim que soube de sua existência. Estaria mentindo.
Mas me interessei, é claro. Não a ponto de procurá-la de imediato. Isso só foi acontecer três edições depois.
Foi quando a 22ª edição chegou em minhas mãos. E desta vez dediquei maior atenção à sua história. E ela me encantou como nenhuma outra obra fizera antes.
Eu a consegui, depois de muito esforço, faz um ano e meio, mais ou menos. Tenho em minhas mãos a 24ª edição de uma obra-prima única e infinita.
Que não divido com ninguém.
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