Vendo-a bem próxima a mim, projetei-me no passado que surgiu à minha frente como se fosse refletido no espelho de tantas memórias perdidas. Anamaria me permitira divagar a seu respeito, imaginando seu jeito inconstante de ser. Quem sabe ela não sonhou com sentimentos duráveis, firmes como as rochas que seguram a fúria do mar? Mas com isso ninguém pode mesmo contar. Imagino que ela pode ter aguardado aquele telefonema inesperado, ou a figura do ser amado presenteando-a com flores. Talvez quisesse gozar infinitas alegrias, mas essas não são eternas… Gostei de tê-la encontrado e ter podido relembrar alguns momentos que se perderam na estrada da vida. Mas eu gosto mesmo é de conservar na lembrança coisas que ficaram dispersas, intantes vividos por mim num tempo que passou tão rápido, mas que arde em meu peito como fogo sem fim. Sinto-me atraído pelas recordações, principalmente aquelas que me fazem acreditar que valeu a pena ter usufruído tantos momentos prazerosos na vida.
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Autor dos livros "Veredas de uma vida", "Sem limites para amar" e "Cânticos".
– Edições Bagaço – Recife/PE.
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