Cem edições se passaram e não posso deixar de aqui registrar minha satisfação de acompanhar meu amigo Rafael e em fazer parte de muitas delas, desde meu início com um poema na edição 08, um comprometimento com artigos isolados a partir da edição 18, até chegar às atuais colaborações semanais com a coluna en passant, iniciada na edição 64.
Cem-dobraram os textos e os participantes, Simplileitores, Simplicomentaristas, Simplivisitantes vindos de toda parte para prestigiar e celebrar as viagens etéreas impressas no éter universal, materializando e compartilhando o melhor produto da mente humana (ou por vezes o pior, ou qualquer um que fosse).
Cemenelenses e cempsos ainda hão de conhecer o que há pouco se internacionalizou, fruto ou vítima da globalização das idéias, mas que ainda esbarra na barreira da língua e seus amargos e pouco se pode saber do ponto onde estamos para onde vamos.
Cementado pela junta do conhecimento e viabilizado pela perda da vergonha ou pela audácia, nada me impede de dizer que completamos apenas um décimo das mil edições que estão por vir antes de percorrermos o caminho das próximas duas décadas nesses “passos ritmados do iê-iê-iê bem dançado” (Hey Boy!).
Cem-folhas embelezam e perfumam um salão de muitos cempassos nesta festa regada a cem-virtudes que torporeiam os mais afoitos, enquanto cêmbalos incansáveis reproduzem cemeses que embalam o sono daqueles que ousam reconfortar-se nas palavras e desnudam-se das armaduras produzidas com cementita.
Cemitério talvez me desejem os que esperavam aqui algo sobre o tema proposto pelo nosso editor e que eu, ao melhor estilo Frankjorgiano (toda terça à noite no Bar Ocidente em Porto Alegre-RS, imperdível), espero ter conseguido descumprir usando a também sugestão editorial com as citações do Houaiss.
Cem maravilhosas contribuições do livre-pensar impressas em diferentes pixels luminosos, dignas de leitura e do agrado de qualquer indivíduo, humanista, laico ou cristão (óoooo), tema que aliás complementa-se com o artigo de Bertrand Russel que recebi coincidente esta semana do meu melhor amigo (sem saber se há, talvez, alguma lógica nisso tudo), em “A Crise do Conhecimento do Homem Sobre Si Mesmo, de Ernst Cassirer, no “Ponto de Mutação” de Fritjof Capra (a mim presenteado recentemente pelo meu grande amigo e nosso simplicíssimo editor – e quem sabe ele já estava então mal intencionado) e até mesmo em “A Assustadora História do Sexo”, de Richard Gordon, entre tantos outros e inclusive em cada um de nós, que graficamente ou não, existimos e pensamos, não necessariamente nessa ordem.
Cem vivas ao Simplicíssimo!!!
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