Violentos Haikais 113/X
Mexeu em dinheiro público, que insulto
Menos um formado mais um drogado
Nos cursos de inclusão para incultos
Faroeste 98/X (Leão)
Completamente sem noção
De um lado para outro, solto
Sem a tua volta, sem ação.
Existem vários ditos interessantes em “A Riqueza das Nações” de Adam Smith. Porém algumas delas me chamam muita atenção. É muito interessante a relação que ele faz, mostrando os valores pagos na época para gêneros alimentícios e outras necessidades humanas, como a posse de terras. Fica muito clara a mais-valia existente naqueles tempos. Outro aspecto que me causou uma impressão positiva foi a tentativa de mostrar que a especialização humana foi atingindo graus cada vez mais elevados e deve ter começado já na pré-história. Ele afirma que a sociedade na qual ele vive é bastante especialista.
Devido a esta especialização, temos várias atividades que se inter-relacionam, para trazer aos nossos pares todas as benesses de nossa vida. Estações de energia são construídas por consórcios de empresas. Comunicações, meios de transporte e várias outras atividades são realizadas de forma conjunta, somando esforços de várias áreas do conhecimento humano. É a tão difundida multidisciplinaridade.
Até ai, os domínios da ética ficam estanques. Porém, quando uma ciência tem que usar os conhecimentos de outra(s) para criar uma terceira coisa, diferente daquelas esperadas dentro de qualquer uma das ciências de origem (transdisciplinaridade) que é onde a coisa pega.
O que recomendo nestes casos, para que exista um entendimento entre as ci6encias e se estabeleça limites éticos entre elas é:
a) A criação de um dicionário comum entre as ciências (como é feito nos trabalhos acadêmicos dentro de uma disciplina – porém devemos levar em conta que, mesmo termos de uso comum em uma ciência podem ser entendidos de forma diversa em outras);
b) A humildade suficiente para que não existam brigas de egos entre os componentes de grupos transdisciplinares. (Pode ser estendido para o âmbito social esta recomendação (rios));
c) Que a responsabilidade ética seja de quem fez o uso incorreto da invenção/descoberta/teorização);
d) Que as pessoas tenham a consciência de que não estão no mundo para que todos os holofotes devam estar apontados para eles (não que não se possam propagar idéias e chamar a atenção para fatos relevantes, mas sim, que não devemos usar artifícios para atrair olhares para nossas produções usando para isto atratores aceitos em outras esferas do conhecimento e cultura).
De ré na contramão, mas com ego suficiente para não ser egóico!
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