Pessoal e Intransferível

Violentos Haikais 94/X

Pura hipocrisia

Foi bem normal este Natal

Pobres e mesas vazias

Faroeste 80/X

Curta bem a viagem

Fica saudade nesta cidade

Meus poros reagem

Quando estudamos a fundo os grupos, chegamos a uma conclusão muito triste a verdadeira: não existem grupos!!!

Grupos são associações mais ou menos efêmeras de pessoas com necessidades e objetivos congruentes. É mais ou menos assim: o patrão quer lucros e o empregado quer resultados. Um grupo de amigos faz um time para jogar futebol: um deles quer passar algumas horas longe da esposa, outro quer ver as pernas dos amigos e um terceiro sim, quer jogar futebol. Todos juntos fazendo a mesma coisa com objetivos diferentes.

Isto não é um fato para se lamentar e sim, para se levar em conta. A lógica é simples e tem muito a ver com uma música que a Grace Jones (acho que era ela): na noite existem pessoas que querem usar você e pessoas que querem ser usadas por você. Na maioria dos casos, na verdade, as pessoas não dão a mínima bola para você (não se importe… você também é assim e eu também)…

Desta forma, procure sempre pensar na melhor maneira para que seus objetivos e necessidades estejam respaldados nas conseqüências dos objetivos e necessidades dos outros. Maquiavélico? Pode até ser. Eu explico.

Todos nós precisamos viver como macacos pulando de galho em galho (de grupo em grupo) para não enlouquecermos. Temos que achar que as pessoas são iguais a nós e ao mesmo tempo também temos que saber que são diferentes. Que coisa maluca.

Porém o principal é saber que os objetivos e necessidades são totalmente diferentes, mesmo que se tenham ações em comum. Então, na hora de fazer seu marketing, lembre-se ninguém é ou pensa como você e que todo mundo é como você. Pense um pouco nisto…

Coloque isto em prática e vais ter um excelente ponto de partida para fazer o melhor marketing do mundo. Seja pessoal ou do seu grupo…

Só exija desapego de quem possa ter apego. Só exija trabalho de quem consegue descansar. Só exija inteligência de quem consegue comer e ter segurança.

De ré na contramão, mas também pessoal e intransferível.