Violentos Haikais 108/X
Aquele filho burguês
Arrancou a BM, fugiu da PM
Talvez, sem ter porquês.
Faroeste 94/X (Bem-me-quer)
Quero sem querer
Querendo quero te querer,
quer, quer, quer?
Vortei!
O título desta semana é poemamas, porque, devido a um erro deste autor, meu último texto publicado saiu com um pequeno erro de digitação. Com isto transformou um título comum, Poemas no Ônibus em Poemamas no Ônibus, o que soa muito diferente. Hoje corrigi o equivoco. Não lembrava o porquê do título “Poemamas” e realmente não tinha nada a ver.
Então desta forma, resolvi me desculpar e fazer hoje os verdadeiros poemamas no ônibus.
Ainda pequena
No colo, no ônibus
Mama Helena
Estava virando mulher
no ônibus lotado
suas mamas olharam
Voltando cansado, cheio de lama
de pé pela via, no ônibus fedido via
naquele decote, fartas mamas
Sessenta anos e várias idas
no ônibus sentava e chacoalhava
Com suas mamas caídas
Poema, mas no ônibus
Poe más, no ônibus
Põem as más no ônibus
Poemamas no ônibus
Que bom poder dar risadas agora, porque o antigo era um pedido, uma prece, para meu amigo continuar a ver muitos poemas no ônibus.
De ré na contramão, mas com poemas no ônibus!
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