A empresária Tânia Bulhões Grendene Bartelle, foi condenada a quatro anos de reclusão, convertidos em duas penas restritivas por falsidade ideológica e formação de quadrilha; ela deverá prestar serviços à comunidade por quatro anos e não poderá viajar para o exterior por mais de 10 dias sem autorização judicial. Essa malandragem – não tem adjetivo melhor – foi descoberta pela Polícia Federal num processo de investigação em 2009. As notas fiscais vinham com o valor 30% menos. A empresária admitiu fraudes nas importações, para pagar menos impostos; ela confessou os crimes acompanhada de oito advogados. Não, eu não errei, é isso mesmo, oito (o i t o) advogados!! A defesa foi conduzida pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Ela tem um império formado por 9 lojas de decoração e 8 perfumarias espalhadas pelo Brasil. Foi fixado pelo juiz uma indenização que ela deverá desembolsar à União de R$1,7 milhão, a título de reparação. Isso tudo é crime contra o sistema financeiro nacional. É crime financeiro e tributário (ocorreu entre 2004 e 2006).
Resumindo: neste País os ricos conseguem se safar da cadeia, que é o que eles merecem por quererem levar vantagem, pois quanto mais dinheiro eles têm mais querem. conseguem advogados da elite e ainda riem da nossa cara.
Como já ouvi dizer de uma pessoa aqui da minha cidade: “não há o que o dinheiro não compre”.
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